Alterações nutricional sem pacientes com lipodistrofia associada ao HIV/AIDS de uma unidadede referência do município de Belém–Pará
Palavras-chave:
lipodistrofia, HIV, estado nutricional, DSTResumo
Introdução: com o uso da chamada terapia antirretroviral altamente ativa, alguns pacientes começaram a apresentar alterações metabólicas, sendo uma delas a lipodistrofia associada ao HIV/aids, que se caracteriza pela redistribuição da gordura corporal. Objetivo: avaliar as alterações antropométricas e bioquímicas em pacientes com lipodistrofia associada ao HIV/aids atendidos em uma Unidade de Referência Especializada do município de Belém– Pará. Métodos: estudo descritivo de corte transversal com pacientes lipodistróficos. Foram analisadas as variáveis sociodemográficas e econômicas, antropométricas, bioquímicas e imunológicas dos pacientes. Nas análises estatísticas foram usados os softwares Epi Info 3.5.4 e BioEstat 5.0, com significância de 5%. Resultados: dos 62 pacientes, 53,2% eram do sexo feminino, 53,2% estavam eutróficos segundo o IMC e 56,7% faziam uso de algum inibidor de protease. As mulheres apresentaram mais a forma mista da lipodistrofia e os homens, a lipoatrofia. O deficit de adequação esteve presente em 64,3% dos pacientes segundo circunferência muscular braquial, em 46,3%, segundo prega cutânea tricipital e em 65,5% de acordo com circunferência do braço. As mulheres apresentaram maiores percentuais de risco elevado para alterações metabólicas, de colesterol total e LDL-c elevado, e os homens de HDL-c baixo, de glicemia alterada e triglicerídios elevados. Entre as mulheres, 31,3% apresentaram risco alto para desenvolver doenças oportunistas e a maioria dos pacientes apresentaram risco baixo de piora na doença. Conclusão: as alterações antropométricas e bioquímicas foram frequentes nos pacientes estudados, o que torna o acompanhamento nutricional individualizado uma importante ferramenta no tratamento de pacientes que apresentam a lipodistrofia associada ao HIV.